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Rio de Janeiro-RJ: GARIS convocam PASSEATA UNIFICADA dos trabalhadores, movimentos sociais, organizações políticas e ativistas!

Dezembro 10, 2014 - 00:00
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Nesta quarta-feira, 10 de dezembro, foi realizado o Ato Unificado convocado pela categoria dos Garis, com a chamada: “GARIS convocam PASSEATA UNIFICADA dos trabalhadores, movimentos sociais, organizações políticas e ativistas!”.

As reivindicações particulares dos garis são a de repúdio as demissões e ao processo de privatização da COMLURB, assim como a exigência de que sejam efetivados como estatutários e que seja cumprido o acordo realizado após greve no início deste ano. A luta tem sido sem a representação do sindicato que não tem apoiado os interesses dos trabalhadores da COMLURB, mas está aliado ao governo e aos empresários interessados na privatização dos serviços públicos, visando o lucro e não o bem estar da cidade.

Contudo, a luta dos garis é essencialmente a mesma de todo movimentos de base, a de lutar por uma transformação profunda na sociedade, contra um estado comprometido com as grandes empresas capitalistas e que coloca à margem e oprime a população que verdadeiramente trabalha e depende dos serviços públicos da cidade. Por isso, um Ato Unificado que vai além da superfície das pautas particulares de uma categoria para alcançar a base, unificando as principais demandas e convocando todos os movimentos sociais e ativistas comprometidos com isso.

A convocação de concentração da passeata foi na Candelária, 16 horas, que iniciou com espaço aberto para que os grupos e indivíduos pudessem expor suas demandas, que incluíam a reivindicação por uma cidade projetada para o povo e não para o lucro de poucos; o direito universal ao trabalho e um salário justo, assim como o acesso aos serviços básicos de qualidade, como saúde e educação; contra a onda de privatizações; repúdio às perseguições políticas e criminalização dos movimentos sociais, às perseguição e prisão de ativistas, como a de Igor Mendes, preso no dia 03/12 e de trabalhadores grevistas, como a de garis e professores; contra o genocídio do provo índio, preto, pobre, e favelado, contra a militarização das favelas e contra as remoções as remoções. Estes foram as principais demandas presentes nos discursos e que estão fora do projeto de cidade (e país) dos governos atuais e anteriores.

Estavam presentes representantes da categoria dos Garis, dos Professores e Estudantes, dos Rodoviários, do Movimento dos Trabalhadores sem Teto, da Frente Internacionalista dos Sem Teto, Movimentos, Aldeia Maracanã, Movimentos Negros, Feministas das Mulheres em Luta, e ativistas em geral, como a FIP, o MEPR, o Ocupa Golfe, o Grupo de Educação Popular, Juventude às Ruas, entre outros.

A manifestação seguiu em direção à Prefeitura do Rio de Janeiro, contando com um grande efetivo de Policiais Militares, incluindo oficiais do Grupamento Aéreo da PMERJ. Os oficiais e outros PMs estavam portando armamento de guerra como fuzis, extremamente desproporcional e perigoso quando se tratando de um ato popular com a presença de um número elevado de pessoas.

Todo o ato transcorreu como previsto, saindo da Candelária à Prefeitura pela Avenida Presidente Vargas sem nenhum tumulto, se encerrado por volta das 20:30hs.

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