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Às 18h dessa quarta-feira 7 de fevereiro, a banda já estava lá esquentado os tamborins para mais uma edição do Bloco da Ceguinha, um evento crítico-recreativo tradicional de iniciativa da categoria serventuária (servidora pública do Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro). Mas o evento conta ainda com a participação de pessoas de diversos setores da classe trabalhadora. Trata-se também duma forma de resistência cultural de incentivo ao Carnaval de rua, respeitoso, democrático, acessível a todo mundo. Uma resistência avessa a qualquer forma de elitização dessa importante festa popular, que hoje (em muitos eventos) fica confinada em clubes granfinos e sambódromos com ingressos caros. Entendemos como negativa a realização de baile de Carnaval a portas fechadas: evento acrítico e meramente recreativo, isolado da rua e do povo.
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